sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O sucesso da inclusão vai depender....


Existem problemas, nos programas educacionais para ajudar as crianças com dificuldades de aprendizado, em varias áreas. Especialmente, quando priorizamos cobrir o conteúdo muito rápido usando memorização como caminho para o aprendizado. Na minha opinião,  o que esses programas causam para as minhas crianças, além dos estresses e ansiedades, é uma enorme sensação de fracasso, nas famílias que  acreditam que a inclusão é a porta da socialização para o autismo, e esquecimento do lado mais importante: o EMOCIONAL, base para qualquer aprendizado.  

Precisamos entender que o aprendizado, seja lá o que for, é um processo sequencial e exige o domínio, mesmo que mínimo, da tal falada PRAXIS. O mundo da inclusão exige muito dessa ação. Lá, necessitamos saber, sequenciar, escutar, seguir direções auditivas e visuais, se localizar, no espaço, e localizar ou outros, estar regulado e atento e o mais importante: pensar e sentir para se comunicar. Gente! Até uma simples adição matemática exige uma compreensão do espaço que vai somar  ao pensamento visual. Nossas crianças, muitas vezes, usam da visão periférica como instrumento de proteção sensorial contra movimentos da cabeça ou dificuldades de interação e comunicação, ou, ainda, não desenvolveram o conhecimento e a compreensão para dirigir seus próprios olhos ou mãos para o objeto, ou mesmo, para o que fazer para focalizar e exercer a práxis do movimento.  Se essas crianças estão no processo de adquirir habilidades motoras e visuais para conseguirem conviver com ambientes imprevisíveis, como essa inclusão pode dar certo, antes das habilidades? Então, mais que lógico e humano, é que tenhamos programas aonde as necessidades sejam amparadas e trabalhadas, antes de inserimos nossas crianças na inclusão!

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